Poderes de madrugada!

Afinal, se a insônia continua a perturbar a minha vida, então quando não estou em crise aguda de fibromialgia, fico aqui em meio a artigos relacionados a psicologia mais especificamente hoje sobre a  estrutura de uma sessão com a abordagem da terapia cognitiva comportamental. Pensando em como elaborar uma encenação de uma sessão  li  alguns artigos e relatos de  casos.

Bom em meio a isso  tudo do mundo acadêmico peguei uma nuvenzinha das muitas espalhadas nessa minha mente congestionada e recapitulei o que se passou em uma ligação que recebi. Era a saudade que tento lidar desde que passei a senti-la. Ainda tento entender o que move alguém a viver em busca de uma liberdade porém cada vez mais se sentindo presa e como se a ausência que existe entre nós não fosse nada a ligação seguiu  como se fosse algo corriqueiro, nesse momento minha mente ia e voltava aos tempos de ápice dessa amizade que não tem como ter sido uma simples amizade. Foi muito mais que isso. Foi descoberta, foi intensidade, foi troca. Foram lágrimas e gargalhadas. A risada da magrela era mais calma que a minha. Se existe risada escandalosa é a minha. Mas não ando me preocupando com ela ja que  reduziram os momentos de gargalhadas e risadas. Nunca consegui rir de nada como ria com a magrela. Hoje não tão magrela, ainda bem.

Estou enrolando aqui porquê não consigo expor o que foi dito nessa longa ligação, Foi uma mistura de tudo e nada, de preenchimento e logo de vazio. Me pergunto; porquê me permito isso. É o que me mantém com algo ainda. Parece um desespero né?

Um dia, não sei, esqueça. mentira!! não há possibilidade de esquecimento.

É  única forma de saber que um dia senti muito e de tudo. Há tempos não sei o que é esse sentir.

então se for pra ser assim o modo como tem que ser. que seja.

confuso né?

talvez não.

C.

Fabiana Murer